Capacidade de interação tecnológica limitada ou nula com o doente

14/11/22
Capacidade de interação tecnológica limitada ou nula com o doente

A empresa Taldesk e o College of Healthcare Information Management Executives lançou o novo relatório “O Futuro da Experiência dos Pacientes: Unificar Interações na Saúde” para analisar as causas e consequências de longo alcance das experiências dos doentes e expõe as barreiras criadas na consolidação da tecnologia.

O investimento de muitos prestadores de saúde por meio de tecnologias digitais, resultaram em consequências negativas não intencionais. Apesar de proporcionar um maior acesso aos canais e automatização, a tecnologia pode criar disparidades para com o doente. Os dados indicam que 71 % dos inquiridos consideram que as suas organizações têm uma integração limitada ou nula das capacidades de interação com os doentes.

Esta fragmentação nas interações com os doentes é um problema geral apontado pelos prestadores de cuidados de saúde e pode resultar em falhas de informação críticas, incapacidades de resolver problemas dos doentes. Os inquiridos referem experiências inconsistentes (63%) e desarticuladas (58%) com os doentes como os desafios mais urgentes. A aposta na tecnologia proveniente das organizações para transformar as capacidades de interação com os doentes deve advir conforme a progressiva interação dos doentes com os cuidados de saúde.

“As experiências consistentes de alta qualidade antes, durante e depois dos encontros clínicos são críticas para a saúde e o bem-estar dos doentes, contudo é preciso mais progresso no setor para que se crie uma jornada verdadeiramente centralizada nos doentes, mais transparente e acessível”, diz o Dr. Lorren Petit, vice-presidente do CHIME Digital Health Analytics. “Unificar as componentes díspares nas interações com os doentes para proporcionar experiências mais diretas e fáceis de navegar é uma oportunidade clara para dar vida a esta visão”.

Na procura por esta visão, mais de metade (55 %) dos inquiridos considera que a integração das suas capacidades de envolvimento com os doentes é uma das grandes prioridades para o próximo ano. No entanto, um número considerável (84 %) não acredita que esta visão se possa implementar facilmente nas suas organizações através das plataformas existentes. Consideram que a propriedade descentralizada das capacidades relacionadas e a inflexibilidade da arquitetura tecnológica existente são as barreiras mais importantes a ultrapassar.

“As barreiras internas que os líderes de saúde têm de enfrentar não são surpreendentes devido ao custo elevado, o tempo e a vontade da organização que são precisos para consolidar as soluções dos pontos de interação com os pacientes”, afirma a Dr.ª Patty Hayward, vice-presidente para a estratégia de cuidados de saúde e de ciências da vida da Talkdesk. “Uma plataforma baseada na nuvem, que dá prioridade à integração e que possibilita uma série de canais e área funcional, oferece uma alternativa aos projetos de integração personalizados e prepara o caminho para viagens mais unificadas e fluidas dos doentes”.

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