Estudo da ULSTS oferece alternativa à TAC no diagnóstico de traumatismo cranioencefálico

16/01/25
Estudo da ULSTS oferece alternativa à TAC no diagnóstico de traumatismo cranioencefálico

Um estudo pioneiro da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa (ULSTS) demonstrou que análises sanguíneas podem substituir, com eficácia, a tomografia computadorizada (TAC) no diagnóstico de traumatismo cranioencefálico (TCE). A pesquisa, realizada com mais de 300 doentes, comprovou a eficácia de biomarcadores sanguíneos na deteção de lesões cerebrais, apresentando uma alternativa mais acessível, rápida e menos invasiva do que a tradicional TAC.

Os resultados indicam que o novo método pode reduzir em até 23 % o uso de tomografias, além de evitar a exposição à radiação, um avanço significativo para a segurança dos doentes, especialmente para os idosos. A abordagem oferece uma opção eficaz e de baixo custo, que visa otimizar os recursos nos serviços de urgência.

Anunciação Ruivo, diretora do Serviço de Imunohemoterapia da ULSTS, destacou a importância da integração da Medicina Laboratorial com outras especialidades, reforçando como a inovação pode melhorar a precisão e a rapidez dos diagnósticos. Carla Freitas, diretora do Serviço de Urgência, também ressaltou a relevância desta nova alternativa, explicando que facilita a monitorização de doentes sem a necessidade de exames repetidos de exposição a radiação.

A pesquisa, que envolveu principalmente idosos, a maioria com mais de 70 anos, foi focada em casos de quedas, com apenas 4,6 % dos doentes apresentando lesões intracranianas graves. Nelson Pereira, diretor clínico da ULSTS, comemorou os resultados, evidenciando o impacto da investigação no aprimoramento dos cuidados e na segurança dodoente.

Este estudo não só demonstra o potencial da tecnologia para transformar o diagnóstico de TCE, como também posiciona a ULSTS na vanguarda da inovação na área da saúde, contribuindo para uma Medicina mais eficiente e segura.

Fonte: SNS

Partilhar

Publicações